Somos um Coletivo Progressista de Raízes Periféricas, atuante no Aglomerado da Serra, Belo Horizonte (MG). Nossa atuação é plural, mas com foco central no binômio Cultura e Formação Política como ferramentas de transformação social.
Somos um grupo comprometido com a defesa de políticas de apoio ao povo das favelas de nossa cidade, à população negra, à comunidade LGBTQIA+ e a todos os grupos historicamente marginalizados.
realizamos festivais, batalhas de conhecimento e mostras artísticas que valorizam a produção periférica e criam espaços de expressão para a juventude;
oferecemos cursos, oficinas e rodas de conversa com duração determinada, abordando temas como direitos sociais, antirracismo, equidade de gênero e organização comunitária;
atuamos na construção de redes entre movimentos sociais, poder público e iniciativas locais para fortalecer a luta por políticas públicas efetivas.
trabalhamos a partir e para a favela, com protagonismo dos moradores;
acreditamos no saber popular como ferramenta de libertação;
unimos arte e política como formas de denúncia e construção de alternativas.
É um coletivo, que também pode ser reconhecido como movimento de favela, que surgiu através da demanda de ter pessoas faveladas, preferencialmente negras, nos espaços de poder.
Entendendo que as favelas é um espaço urbano que não tem como mais ser ignorada, então, é preciso compreender que, quando a favela cresce, toda uma sociedade cresce junto, por isso, a importância de pessoas faveladas, que representam de verdade, discutindo as suas demandas e lutando pela mudança de sua realidade.
Hérlen Romão (Assistente Social e artista do teatro – Morro Encena e cinema – Coletivo Coisa de Preto), junto com PV (Paulo Vitor coordenador do Bloco e Projeto Social Seu Vizinho) e Thiago dos Anjos (Músico e Cineasta), todos eles, liderança de favela e atuantes no cenário social e cultural de BH, resolveram encabeçar esse movimento social, que hoje tem como principal forma de acessar a população de massa projetos que utilizem a arte para falar
com povo sobre seu lugar e espaço na cidade.
O funk, então, não poderia ficar de fora desse modelo revolucionário de falar de si e a importância da existência das favelas na vida cotidiana da cidade.
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